segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Passarelas que cortam vias do Recife estão em condições precárias


Imagem: TV Jornal
Feitas para facilitar a vida dos pedestres, as passarelas que cortam as ruas do Recife viraram palco de quedas e assaltos. Escadas rolantes e elevadores quebrados, insegurança e falta de iluminação são algumas das reclamações.

Inaugurada há cinco anos, a passarela do Pina, na Zona Sul da cidade, está com a escada rolante quebrada há meses. Um dos elevadores também está sem funcionar. Os degraus quebrados fazem com que várias pessoas levem quedas na travessia. Uma das vítimas foi uma professora que rompeu o ligamento do joelho, em março deste ano. Os idosos têm ainda mais dificuldade para atravessar.

Na passarela da BR-101, em frente ao Hospital das Clínicas, na Cidade Universitária, Zona Oeste do Recife, os elevadores só funcionam de segunda a sexta, das 6h às 18h. Neles é possível ver fiação exposta, ferrugem e buraco no piso.

Na passarela da Joana Bezerra, na área central da capital pernambucana, as 40 luminárias estão quebradas. A escuridão deixa os pedestres inseguros, pois o lugar termina virando ponto de assaltos e uso de drogas.

Em nota, a Emlurb informou que as passarelas do Pina e da Joana Bezerra foram depredadas por vândalos. A companhia pretende restaurar o que ficou comprometido e busca meios para impedir que a depredação volte a acontecer.

Já o Departamento Nacional de Infraestrutura (Dnit), responsável pela passarela da BR-101, informou que faz manutenção no local pelo menos uma vez por mês e que os danos são reparados pelas equipes técnicas.

Quanto à segurança, a Polícia Militar disse que as passarelas são monitoradas dentro do esquema de policiamento de cada bairro através das equipes de Patrulha nos Bairros, policiais em motos e bicicletas e equipes do Grupo de Apoio Tático Itinerante (Gati).

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