quarta-feira, 30 de outubro de 2013

PCR distribui os primeiros 480 tablets para a rede de educação do Recife


A Prefeitura do Recife começou a entregar os primeiros tablets da Rede Pública Municipal de Educação na manhã desta quarta-feira (30). Os primeiros beneficiados foram os 480 estudantes da Escola Municipal Nilo Pereira, onde o prefeito Geraldo Julio (PSB) esteve pela manhã. Ao todo, 14 mil alunos matriculados nas turmas de 6º ao 9º das escolas municipais irão receber o equipamento. As entregas devem estar concluídas nas próximas três semanas. Com o programa, a PCR investiu R$ 11,6 milhões em recursos próprios.
A compra dos tablets para a Rede causou polêmica em julho, quando a vereadora Priscila Krause (DEM) criticou a decisão da PCR em comprar os equipamentos através da dispensa de licitação. A Prefeitura pegou carona numa ata de registro de preços do Governo do Rio Grande do Sul e, segundo a democrata, custaram mais caros do que o Governo de Pernambuco teria pago na compra de equipamentos similares em uma licitação. Na época, a Secretaria Municipal de Educação afirmou que a carona em ata de registro de preços não é ilegal. A Pasta também questiona o preço, dizendo que o valor unitário de R$ 725 é o menor pago por uma instância de governo no País.
Para o prefeito Geraldo Julio, a entrega é o início da melhora na Educação da capital, cuja situação é constantemente criticada pela oposição. "Nós começamos a alcançar nosso objetivo, que é de oferecer um futuro melhor para as crianças da nossa cidade", disse. Além dos 14 mil alunos atuais, outros dois mil aparelhos estão em estoque, para serem distribuídos aos estudantes que ingressarem no 6º ano em 2014. Ao final do Ensino Fundamental, os alunos irão ficar com o equipamento.
Formação
De agora em diante, equipes do Centro de Tecnologia na Educação e Cidadania (Cetec) da Secretaria de Educação do Recife vão ministrar cursos de capacitação para os estudantes das 34 escolas com turmas de 6º a 9º ano do município. Todas as unidades contam com wi-fi para garantir conexão à Internet nas escolas e residências próximas. Durante os quatro anos, os estudantes poderão levar os aparelhos para casa depois que os pais assinarem um termo de compromisso de que irão zelar pelos equipamentos. A ideia é que os tablets contribuam para a inclusão digital dos alunos e da família.

Recentemente, os mais de 500 professores dos anos finais do ensino fundamental passaram por uma formação parecida. A capacitação apresentou aos professores os programas de edição de vídeo, áudio, texto e apresentação disponíveis nos equipamentos, além dos aplicativos de português, matemática, artes, ciências, entre outras áreas do conhecimento.

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