sábado, 15 de junho de 2013

A Estação Cajueiro Seco, em Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife, é a última da Linha Sul do metrô e deve ser usada por muitos torcedores durante a Copa das Confederações, que começa neste final de semana. Passam, por dia, 47 mil pessoas pela estação, que é integrada ao Terminal de Ônibus. 

Os trens circulam por Cajueiro Seco com um intervalo que varia entre sete e oito minutos, caindo para cinco minutos nos períodos de pico. Embora conte com ônibus, espaço para guardar bicicletas, sinalização em português/inglês e ligação direta com a estação do metrô, o local apresenta alguns problemas - a começar pelos entulhos da obra, que precisam ser recolhidos. O mato em volta da estação também necessita de cuidados.


O acesso ao metrô é feito de forma correta e conta com rampa e escada, mas, no caminho, a reportagem encontrou uma moto parada em lugar errado, além da ausência de uma cobertura, o que traz transtornos em dias de chuva. “Vai criar lodo e as pessoas podem escorregar, é um perigo”, reclama o pedreiro Rogério Barros.

Se na entrada da estação a placa é bilíngue, nas bilheterias, placas de modo geral e mapas contam apenas com informações em português. A falta de orientações em outro idioma vai ser um desafio para os visitantes, apostam os passageiros. “Eu acredito que até pessoas que são daqui se perdem, imagine os estrangeiros?”, questiona o técnico de suporte Marcos Castelo Branco.

Outro problema encontrado é que as escadas rolantes funcionam de forma irregular, parando com frequência, segundo os passageiros. A falta de banheiros é outra queixa de quem costuma utilizar a estação. Os elogios vão para a limpeza e a segurança, feita com a ajuda de policiais e câmeras de monitoramento.

A assessoria de imprensa do Metrorec informou que a rampa de acesso também serve como calçada e, por isso, não é coberta. O reparo do elevador e das escadas rolantes é feito pelo fabricante - que não tem unidades no Nordeste –, daí o atraso na chegada das peças e no período de manutenção. O Metrorec disse também que existe uma placa bilíngue na entrada principal da estação.

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