"O VLT sozinho não constitui o único vetor de desenvolvimento urbano: ele funciona como um acelerador de novos projetos. Atualmente existem só na França, 18 cidades com pelo menos uma linha de VLT, e até 2014 serão mais de 30. Isso se dá pelo fato de o VLT se impor como resposta à lógica de redensenvolvimento urbano, planejamento de transportes e preocupações ambientais: esta é uma escolha política que se ancora numa lógica que permite repensar os projetos de urbanização e mobilidade. O VLT torna-se uma importante ferramenta para promover e renovar a imagem da cidade, além de oferecer regularidade no transporte, alto nível de conforto ao passageiro, máxima acessibilidade e ainda a intermodalidade, integrando-se ao BRT, a linhas convencionais e outros modais.

O VLT impulsiona o comércio, redefine atividades, induz novos negócios, requalifica o espaço urbano, promove a cidade, amplia o uso do transporte coletivo e alça a cidade a um novo patamar no conceito das cidades globais. Não sejamos, portanto, provincianos ou desinformados. Afinal, somos uma ilha, mas de oportunidades!"