Tubarão martelo foi flagrado em seu habitat natural durante passeio de pesca
O ano mal começou e as redes sociais já espalharam bons registros.
Desta vez, uma família flagrou - durante um passeio de pesca na tarde
dessa quinta-feira (2) no mar de Itamaracá, no Grande Recife - um
tubarão martelo, caçando uma arraia. O animal, com cerca de três metros
de comprimento, não se intimidou com a presença dos visitantes e cercou a
lancha onde o grupo estava, atrás de sua presa.
Ao perceber a presença do tubarão, a empresária Laura Albuquerque, 61 anos, sacou logo o celular e filmou a investida. "Nós estávamos pescando, coisa que a gente faz há mais de 20 anos. Minha filhou achou inicialmente que era um pássaro [tentando bicar algo no mar] e todos olharam na direção, ai o marinheiro falou que era um tubarão. Eu, imediatamente, liguei o celular, já que sou apaixonada por fotografias e vídeos. Pensei: vou registrar e mostrar para meus amigos", conta.
A filha de Laura postou o registro em um grupo no WhatsApp - aplicativo de mensagens multiplataforma - e o vídeo logo se espalhou pela comunidade privada. "O vídeo tomou uma proporção tão grande que eu mesma estou assustada", diz a empresária. O momento com um tubarão, porém, não foi nem um pouco assustador. "O próprio vídeo é engraçado. O meu neto falou assim: meu Deus, mãe, eu só tenho sete anos. Eu sou muito novo para morrer, aí juntou as mãozinhas e começou a orar. Mas em hora alguma fomos ameaçados de nada. Só curtimos o espetáculo", ressalta.
O sobrinho da empresária, Guilherme Cavalcanti, 37, também estava no local e creditou o encontro com o animal ao momento da saída do grupo. "A gente pesca nesse curral [espécie de cercado para confinar animais, também existente no mar para pesca] há anos, que é afastado da costa, e nunca vimos um tubarão na área. A única diferença é que a gente vai na maré seca, mas dessa vez atrasamos a saída e pegamos a maré bem cheia", conta.
O grupo de 11 pessoas - entre cinco crianças, cinco adultos e um marinheiro - estava a cerca de dois quilômetros da costa, nas imediações do Forte Orange, na Ilha de Itamaracá. A lancha usada era uma Alfa 300, que comporta entre 16 e 17 pessoas. "As crianças ficaram um pouquinho assustadas, mas hora nenhuma o tubarão ofereceu risco. o barco tem um porte bom. Na verdade, foi mais divertido do que assustador", conta.
HABITAT - Segundo Rosângela Lessa, presidente do Comitê Estadual de Monitoramento de Incidentes com Tubarão (Cemit), a espécie trata-se de um tubarão martelo, da família Sphyrna cf. mokarran. "A presença comum nas áreas costeiras. As quatro espécies dessa família que ocorrem em águas brasileiras, têm desde 2012 a comercialização proibida (segundo a CITES), devido ao estado de declínio em que se encontram as populações dessas espécies de modo geral", explica a professora.
A presença do tubarão pela área é completamente normal, já que o animal está em seu habitat natural. "No mar ele está cumprindo o seu papel de predador. A diferença é que foi visto. Da mesma forma que a família viu, acontece isso inúmeras vezes mas não é notificado. Os currais de pesca são armadilhas que atraem peixe e tudo isso concorre para a aproximação do animal", explica o presidente do Instituto Oceanário, Alexandre Carvalho.
Ao perceber a presença do tubarão, a empresária Laura Albuquerque, 61 anos, sacou logo o celular e filmou a investida. "Nós estávamos pescando, coisa que a gente faz há mais de 20 anos. Minha filhou achou inicialmente que era um pássaro [tentando bicar algo no mar] e todos olharam na direção, ai o marinheiro falou que era um tubarão. Eu, imediatamente, liguei o celular, já que sou apaixonada por fotografias e vídeos. Pensei: vou registrar e mostrar para meus amigos", conta.
A filha de Laura postou o registro em um grupo no WhatsApp - aplicativo de mensagens multiplataforma - e o vídeo logo se espalhou pela comunidade privada. "O vídeo tomou uma proporção tão grande que eu mesma estou assustada", diz a empresária. O momento com um tubarão, porém, não foi nem um pouco assustador. "O próprio vídeo é engraçado. O meu neto falou assim: meu Deus, mãe, eu só tenho sete anos. Eu sou muito novo para morrer, aí juntou as mãozinhas e começou a orar. Mas em hora alguma fomos ameaçados de nada. Só curtimos o espetáculo", ressalta.
O sobrinho da empresária, Guilherme Cavalcanti, 37, também estava no local e creditou o encontro com o animal ao momento da saída do grupo. "A gente pesca nesse curral [espécie de cercado para confinar animais, também existente no mar para pesca] há anos, que é afastado da costa, e nunca vimos um tubarão na área. A única diferença é que a gente vai na maré seca, mas dessa vez atrasamos a saída e pegamos a maré bem cheia", conta.
O grupo de 11 pessoas - entre cinco crianças, cinco adultos e um marinheiro - estava a cerca de dois quilômetros da costa, nas imediações do Forte Orange, na Ilha de Itamaracá. A lancha usada era uma Alfa 300, que comporta entre 16 e 17 pessoas. "As crianças ficaram um pouquinho assustadas, mas hora nenhuma o tubarão ofereceu risco. o barco tem um porte bom. Na verdade, foi mais divertido do que assustador", conta.
HABITAT - Segundo Rosângela Lessa, presidente do Comitê Estadual de Monitoramento de Incidentes com Tubarão (Cemit), a espécie trata-se de um tubarão martelo, da família Sphyrna cf. mokarran. "A presença comum nas áreas costeiras. As quatro espécies dessa família que ocorrem em águas brasileiras, têm desde 2012 a comercialização proibida (segundo a CITES), devido ao estado de declínio em que se encontram as populações dessas espécies de modo geral", explica a professora.
A presença do tubarão pela área é completamente normal, já que o animal está em seu habitat natural. "No mar ele está cumprindo o seu papel de predador. A diferença é que foi visto. Da mesma forma que a família viu, acontece isso inúmeras vezes mas não é notificado. Os currais de pesca são armadilhas que atraem peixe e tudo isso concorre para a aproximação do animal", explica o presidente do Instituto Oceanário, Alexandre Carvalho.
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