sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Geraldo Julio aprova projeto Novo Recife exigindo o dobro de compensações ao consórcio de investidores

Depois de alguns meses de reanálise, a Prefeitura da Cidade do Recife está apresentando por estes dias o novo projeto do projeto urbanístico e imobiliário denominado Novo Recife. As ações mitigadoras passaram de R$ 32 milhões para R$ 62 milhões.
O Projeto Novo Recife vai reestruturar o Cais José Estelita. O Projeto Novo Recife planeja construir 13 torres e requalificar urbanisticamente o Cais José Estelita.

Inicialmente, o consórcio se comprometeu a bancar novos acessos para a Ilha do Leite, uma alça para a Ponte Joaquim Cardoso, uma ciclovia ligando o Cais José Estelita a Avenida Norte e pagar a demolição do viaduto do Forte das Cinco Pontas.
Em uma das inovações, ficou acertada a criação de um parque com 90 mil metros quadrados, 20 mil a mais do que a Jaqueira, com seis quadras esportivas, a serem construídas sob o Viaduto Capitão Temudo.
Já não era sem tempo.
“A quem interessa a eternização deste processo? A cidade é que não é! Nesta marcha que já dura mais de quatro anos, agora, toma-se conhecimento nos bastidores, busca-se emparedar até o prefeito Geraldo Júlo. Grupelhos ideológicos que se dizem contra o capital, mas que na verdade parecem esconder interesses políticos inconfessáveis, buscam tomar o poder concedido pelas urnas ao mandatário municipal. Coragem, Geraldo Júlio! Decida, para o bem ou para o mal. E justifique suas ações. Heverá sempre gente honesta e de bom senso a lhe apoiar”, escreveu o Blog de Jamildo, em setembro deste ano, cobrando uma definição.
O projeto imobiliário foi aprovado no último dia de trabalho do prefeito João da Costa e, na última sessão do Conselho de Desenvolvimento Urbano (CDU), depois de quatro anos de análise na PCR. João da Costa teve coragem de não permitir a eternização da avaliação, que interessava a uns poucos grupos ideológicos.

O projeto foi objeto de duas ações na justiça, uma derrubada pelo presidente do Tribunal de Justiça de Pernambuco, Jovaldo Nunes, em março, e outra pelo pleno do Tribunal Regional Federal(TRF-5) em abril que aprovaram a continuidade da tramitação do projeto.

Nenhum comentário:

Postar um comentário